
Aos 43 anos, Neiva Nascimento é uma estrela. Ela interpreta a personagem Lady Bug, uma das protagonistas do espetáculo "Ovo", do Cirque du Soleil, que entra em cena nesta quinta-feira na Jeunesse Arena, no Rio. Filha de uma trapezista e de um palhaço, Neiva superou dificuldades e preconceitos para alcançar o seu objetivo: ser protagonista do Cirque du Soleil.
— Por ser de uma família de negros e de circo, aprendi a ser resistente, a acreditar em mim e a nunca abaixar a cabeça.

A trajetória da artista começou em João Neiva (ES), cidade onde nasceu.
— Meus pais faziam parte do tradicional Circo Garcia e comecei a treinar contorcionismo aos 5 anos. Curti muito a infância no circo, era mágico, vivia um mundo separado das pessoas "comuns" — conta a artista, que viajou o Brasil de Norte a Sul acompanhando os pais em circos como o Tihany.
Aos 10 anos, a família veio morar no Rio, e Neiva entrou na Escola Nacional de Circo, local em que a família passou a residir. Neiva conciliava atividades como trapézio, contorcionismo e malabarismo com o colégio tradicional.
— Treinava cerca de cinco horas por dia e me tornei contorcionista. Tenho amigos que nasceram dentro do circo e que optaram por viver uma outra vida. Eu sempre amei a rotina circense — lembra ela.
Na década de 1990, ela assistiu, pela primeira vez, a uma apresentação do Cirque du Soleil por meio de uma fita VHS.
— Fiquei encantada com o teatro, a dança e a maquiagem. Eu pensei: "Quero trabalhar lá".
— Meus pais faziam parte do tradicional Circo Garcia e comecei a treinar contorcionismo aos 5 anos. Curti muito a infância no circo, era mágico, vivia um mundo separado das pessoas "comuns" — conta a artista, que viajou o Brasil de Norte a Sul acompanhando os pais em circos como o Tihany.
Aos 10 anos, a família veio morar no Rio, e Neiva entrou na Escola Nacional de Circo, local em que a família passou a residir. Neiva conciliava atividades como trapézio, contorcionismo e malabarismo com o colégio tradicional.
— Treinava cerca de cinco horas por dia e me tornei contorcionista. Tenho amigos que nasceram dentro do circo e que optaram por viver uma outra vida. Eu sempre amei a rotina circense — lembra ela.
Na década de 1990, ela assistiu, pela primeira vez, a uma apresentação do Cirque du Soleil por meio de uma fita VHS.
— Fiquei encantada com o teatro, a dança e a maquiagem. Eu pensei: "Quero trabalhar lá".

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